Dificuldade de aprendizagem (não só) em idiomas

“O preço da disciplina não é nada comparado ao preço do arrependimento.” – Robin Sharma

 

Aprender algo novo é um desafio constante.

Estudar bem exige esforço e compromisso. Não apenas quando se trata de um idioma, mas em todas as áreas que apresentam algo novo, desejado e necessário.

Se você procura maneiras de estudar como uma solução do tipo fast-food, preciso lhe dizer que o resultado continuará sendo frustrante. Tudo na vida tem um preço, mas poucas pessoas realmente querem pagar por isso.

Repetir ‘mecanicamente’ uma palavra, um parágrafo na esperança de que se fixe ou cole em sua memória é uma tarefa ingrata, até inútil para um simples armazenamento mental de longo prazo. Para aprender (e memorizar) um conceito, para entender algo, você precisa ser capaz de retrabalhá-lo com suas próprias palavras. Melhor ainda, você precisa ser capaz de explicar isso a outra pessoa.

 

“O sábio começa o que o tolo adia. Ambos enfrentam a mesma  atividade, mas em momentos diferentes.” – Lord Acton

 

Nossa mente é de fato uma ferramenta naturalmente eficiente, isso significa que ela não está disposta a desperdiçar energia (atençãomemória, raciocínio lógico etc) a menos que seja absolutamente essencial. Por isso seu cérebro se esquece automaticamente de algo, a menos que tenha um “motivo importante” para se lembrar (uma emoção pontual, uma meta clara e definida para sua auto-realização pessoal). Somos nós que definimos e determinamos esse “motivo importante”.

Na nossa jornada de desenvolvimento pessoal, a motivação é o combustível; sem ele nem podemos começar. A força de vontade é o que nos mantém em movimento, exatamente quando estamos prestes a parar.

Perseverar é humano, mas se você está de fato convencido de que não pode alcançar uma determinada meta, tudo será em vão. Agora, se você quiser sim chegar ao fim dessa jornada, tem que acreditar novamente em si mesmo, não se distrair comparando-se com outros, não dar muita ou nenhuma atenção para a opinião de fora e assim redescobrir o desejo de se realizar. Autoestima renovada!

Superando esses bloqueios você ganhará a autoestima necessária para falar a nova língua. Se você realmente quer aprender e levar seu inglês para o próximo nível, precisa dar aquele famoso “primeiro passo” necessário para desencadear a mudança.

Existem maneiras diferentes de aprender inglês e não só o inglês.

A verdade é que o estudo, entendido no sentido tradicional, é o método de aprendizagem menos eficaz. Por milênios, nossa mente aprendeu graças a uma estratégia simples, a “experiência direta”.

Se você quer aprender inglês de forma eficaz, não pode se prender a métodos tradicionais e esperar obter resultados diferentes. Você pode usar outras técnicas complementares. Sim, existem maneiras diferentes de aprender inglês e não só o inglês. E no nosso blog você encontrará algumas delas.

Segundo o professor e psicólogo Robert Cialdini, autor do livro “As armas da persuasão”, o cérebro, movido pela necessidade de consistência, sempre tenta completar as atividades iniciadas. Essa afirmação está relacionada ao “efeito Zeigarnik”, em homenagem à psicóloga e psiquiatra lituano-soviética Bluma Zeigarnik (1901-1988), que ocorre quando uma atividade que foi interrompida pode ser lembrada mais prontamente, postulando que as pessoas se lembram de tarefas inacabadas ou interrompidas melhor do que de tarefas concluídas.

Nota-se que o desejo de fazer algo aumenta exponencialmente quando você começa a fazer. Como diz um provérbio, “o apetite vem com a comida”.

Da próxima vez que você não tiver vontade alguma de estudar, prometa a si mesmo começar a estudar por apenas 7 minutos e depois decida se vai continuar ou não.

 

“Você não precisa começar com a ideia de construir uma parede inteira, você começa dizendo ‘agora eu coloco este tijolo da melhor maneira que posso’  e continuo fazendo isso todos os dias. Antes que você perceba, terá terminado sua parede. ” – Will Smith.

 

São apenas 7 minutos. Vamos tentar?

Lembre-se que cada um tem suas próprias predisposições e habilidades; acreditar que todos podemos aprender da mesma maneira não é algo correto.

Para melhorar a qualidade do seu estudo é necessário identificar o seu estilo cognitivo e, a partir disso, adotar as melhores técnicas de estudo, para você.

Oportunamente no nosso blog falaremos mais amplamente sobre esse importante tópico.

Escrito por Victoria Poletto.

 

 

A importância de falar outras línguas

Vantagens e benefícios do inglês

A comunicação entre as pessoas é essencial e neste século tornou-se globalizada.
Neste contexto de conexão entre países, interatuando com pessoas de diversas partes do mundo, com cultura e costumes próprios, línguas e mercados diferentes, muitas empresas nacionais e multinacionais requerem dos seus funcionários o domínio de outros idiomas.

O inglês tornou-se o idioma da comunicação internacional, dos negócios, do comércio internacional, dos estudos acadêmicos etc.

Assim, saber falar inglês em um ambiente empresarial já não é mais um diferencial, tornou-se imprescindível.

Dominar o inglês abre portas a múltiplas oportunidades, seja no mercado de trabalho, promovendo o crescimento profissional, como na vida pessoal, ampliando o horizonte, trazendo facilidades e benefícios até mesmo para a saúde mental e física.

O idioma permite acessar informações que possuam relação com a sua área de trabalho, aprimorando sua carreira e somando para a empresa.
Manter um contato estreito e interagir com os representantes de empresas estrangeiras, viajar a trabalho, absorver a cultura desses países, receber visitantes e trabalhar junto a eles, participar ativamente de reuniões on-line entre muitas outras situações do cotidiano empresarial.

As vantagens sociais e financeiras que aporta a prática do inglês são inegáveis. Contudo, falar e entender inglês vai além. Veja:

– a capacidade de pensar em um idioma e ser capaz de verbalizá-lo treina o cérebro (exigindo um esforço mental – gasto de energia – que reforça nossa capacidade cognitiva) para realizar tarefas com mais agilidade, tomar decisões mais centradas, percebendo que culturas e costumes não são melhores ou piores, simplesmente diferentes.
– conectar-se com o mundo, conhecer pessoas, participar de eventos internacionais, marcar presença nas mídias sociais, ampliando a rede de contatos profissionais e pessoais; realmente estar conectado através de uma língua global.
– desenvolvimento pessoal.
– estudar em outro país.
– ter melhores experiências e fluidez durante as viagens como a ida a restaurantes, o aluguel de veículos, expressar seus gostos, necessidades etc.

Atualmente sabe-se que aprender uma nova língua pode estimular o desenvolvimento do cérebro (o exercita como se fosse a uma ginástica), informam os estudos feitos por pesquisadores da Northwestern University (USA) em 2012.  Quanto mais se aprende, mais áreas vitais do cérebro encontram espaço para se desenvolver e até se renovar (neuroplasticidade).

Estudos feitos na Universidade de Pompeu Fabra, (Espanha), revelam que as pessoas bilíngues têm um perfil mais perceptivo e observador. Essa habilidade faz com que elas foquem no que é relevante e deixem passar o restante, concentrando-se com mais facilidade.

Aqueles que estão sempre aprendendo coisas novas e colocando-as em prática, criam certas “reservas cognitivas” que protegem o cérebro das perdas de conexões cerebrais que provocam a morte de neurônios, frequentes devido ao avanço da idade.

Sabia que aprender novas palavras e treinar a sua compreensão oral por alguns minutos, todos os dias, é importante para quem deseja aprender?

Isso porque:
– desenvolve a habilidade de ser multitarefa;
– desenvolve e fortalece a memória;
– traz maior controle emocional e melhora na concentração;
– melhora a capacidade de tomar decisões;
– melhora a capacidade de ser mais criativo;
– aumenta a autoestima e autoconfiança;
– ajuda na melhora da saúde mental, mantendo o cérebro ativo, diminuindo o risco de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer. Um estudo do Instituto Rotman, de Toronto (CA) concluiu que pacientes bilíngues predispostos a ter a doença relataram o aparecimento de sintomas quase cinco anos mais tarde do que aqueles que não eram bilíngues.

E isso tudo é possível com apenas alguns minutos por dia!